Dicas para deixar a alimentação do seu filho mais saudável

O ato de comer deveria ser algo prazeroso, natural e tranquilo. Apesar disto, uma boa parte das crianças não leva isto desta forma, e os pais automaticamente entram em desespero, tornando o horário de refeições algo bastante complicado e não bem sucedido. Veja algumas dicas interessantes de ouro para mudar de vez esta triste rotina.

Faça um exercício de tentativa todos os dias

É fundamental que exista bastante paciência por parte dos pais, e estes deverão realizar entre dez a quinze tentativas até que as crianças possam aceitar um alimento que ela venha a desconhecer. Caso a criança não tenha gostado do alimento da primeira vez, é importante oferecer mais uma vez e procurar o preparar de outra forma. Antes de compreender que o filho não gosta de cenoura, procure tentar a oferecer em forma de bolo, ou mesmo assada, talvez as crianças comecem a gostar do alimento.

Procure ter bom senso ao oferecer lanches e petiscos para as crianças

É fato que muitas vezes a resistência de se provar um novo alimento por parte das crianças acontece por conta de manha ou fita. Caso a criança tenha um hábito de petiscar diariamente, dificilmente ela irá chegar a mesa com fome. Saiba que os lanches precisam ser menores e não podem de forma alguma substituir as refeições principais. Bem mais do que isso, não compense de forma alguma no lanche, o que seu filho acabou não comendo nas refeições.

Procure respeitar a fome de seu filho, ou mesmo a falta de fome

De acordo com especialistas, durante o primeiro ano de vida, o peso das crianças triplica, e a altura poderá aumentar em pelo menos 50%. Durante esta fase, os bebês acabam comendo de três em três horas e muito, de forma proporcional ao seu corpo.

As crianças, assim como os adultos possuem um mecanismo que regula a sua fome, ou seja, as crianças acabam por se alimentar conforme a fome e param quando estão satisfeitas. Para que isto ocorra, insistir para que ela finalize o prato acaba desregulando o mecanismo. A criança inclusive pode estar doente, se sentindo enjoada, o horário de refeição não é adequado, entre outras coisas. O fato é que todos ficamos relutantes para almoçar quando alguma coisa não vai muito bem.

Evite negociações com a criança

O ato de prometer um prêmio para a criança, ou mesmo tirar algo que a criança venha a adorar se não comer algum tipo de alimento é uma situação comum entre os pais, e que não é saudável. Essa é uma estratégia que não dá certo, pois você acaba por desvalorizar o motivo ao qual ela precisa comer e ainda valoriza tudo o que irá dar ou mesmo tirar depois.

Envolva o filho em todas as tarefas, desde a compra até o preparo dos alimentos

Saiba que quanto mais a criança estiver presente no caminho que o alimento percorre até o seu prato, mais ela deverá ficar próxima ao mesmo. Vale a pena pedir ajuda durante a realização de feira, supermercado, horta, entre outras coisas. Além disto, deixe ainda que a criança escolha os produtos, toque os mesmos, cheire as frutas bem como os vegetais. Quanto mais as crianças forem participantes e agentes do processo de preparo de receitas, mais ela deverá confiar que o que ela irá consumir é algo bom.

Nenhum tipo de alimento deve ser insubstituível

Vale a pena que se mostrem alternativas interessantes. A maior vantagem está que podemos comer de tudo, ou seja, somos onívoros. Existe uma grande gama de alternativas que oferecem uma capacidade de fornecimento de nutrientes. Se seu filho não come abóbora por exemplo, é interessante que se ofereça em seu lugar, outros tipos de vegetais, principalmente vegetais que sejam amarelos alaranjados repletos de vitaminas.