Calor: confira os principais impactos negativos na pele e saiba como se proteger

Efeitos dos dias mais quentes do ano podem ser sentidos na camada mais externa do corpo.

Publicado em 14/12/2023 por Rodrigo Duarte.

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O Brasil é conhecido por ser um país quente na grande maioria das suas regiões o ano inteiro, basicamente em virtude da sua posição geográfica. Mas, além disso, o país também está registrando aumentos nas temperaturas médias, tanto durante o verão como em outras estações, um fenômeno presente basicamente no planeta inteiro.

Calor: confira os principais impactos negativos na pele e saiba como se proteger

De acordo com as projeções que são feitas a partir de uma série de pesquisas e cientistas que se dedicam a estudar o que está acontecendo no planeta, a Terra deverá ultrapassar um marco histórico de temperatura. Dados de algumas pesquisas indicam que existe 66% de chance de passarmos do limite de 1.5ºC de aquecimento global entre os dias atuais e o ano de 2027.

Com isso, as preocupações que já deviam ser tomadas anteriormente em relação ao sol em contato com a pele acabam somente aumentando.

Principais riscos do aumento do calor para a pele

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De acordo com médicos e pesquisadores, um dos maiores riscos do calor para pele está relacionado ao surgimento do câncer que se desenvolve nesta parte do corpo, e que se manifesta das mais variadas formas.

Pesquisas mais receites feitas sobre o tema indicam que o surgimento do câncer de pele não-melanoma, que é aquele que ocorre com mais uência nas áreas do corpo expostas ao sol e que se apresenta como manchas ou feridas na pele que não cicatrizam, cresce em 5% por cada grau Celsius de aumento da temperatura.

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Um outro problema do aumento do calor de uma forma geral está diretamente relacionado a forma como a radiação UV acaba agindo quando ela atinge o corpo humano. Os estudos afirmam que a ação deste tipo de radiação se torna mais eficaz na formação de tumores quando estamos em temperaturas mais elevadas.

Portanto, na medida em que o planeta Terra está se tornando mais quente, a tendencia é que seja observado um aumento do surgimento do câncer de pele pela indução da radiação UV.

Mas não é apenas o câncer de pele que pode ser destacado como problema em relação ao aumento das temperaturas do planeta:

Desidratação cutânea – Este acaba sendo o termo médico utilizado basicamente para se referir quando as pessoas estão com a pele mais seca, o que também provoca um outro efeito, que é a descamação. Sem a devida proteção, a exposição solar prolongada pode remover a umidade da barreira cutânea, tornando-a áspera e mais suscetível a irritações.

Queimaduras solares – As pessoas também não devem deixar de considerar os riscos das queimaduras solares, sendo que em determinado casos elas podem acabar trazendo efeitos que que podem ser semelhantes ao de queimaduras causadas por fogo ou outros agentes. Além de manchas, elas também podem acabar causando envelhecimento precoce.

Hiperpigmentação e manchas - O aumento da temperatura exterior, junto com a maior potência da radiação emitida pelo sol, acaba favorecendo o surgimento de manchas espalhadas pela pele e também a hiperpigmentação. Estes são sintomas que normalmente acabam sendo sentidos em áreas do corpo que se tornam mais expostas aos raios solares, como rosto, braços, mãos e pernas.

Agravamento de condições dermatológicas – Pessoas que já possuem determinadas condições de pele devem tomar ainda mais cuidado, pois os problemas podem se tornar mais agravados. Dentre as principais doenças de pele que podem acabar tendo sua situação piorada estão eczema e psoríase.

Como se proteger?

A melhor forma de proteger a pele dos efeitos do sol e do calor de uma forma geral é a utilização do protetor solar. Quanto mais cedo as pessoas se conscientizarem de que este produto deve começar a ser utilizado no dia a dia, e não apenas pelas pessoas que pretendem passar o dia na praia ou na piscina, menor será a chance do desenvolvimento das doenças de pele.

Além disso, durante o verão, é fundamental que as pessoas evitem ficar expostas aos raios solares durante o período entre 10h e 16h. Para quem trabalha na rua, o ideal é realmente utilizar roupas que proejam a pele, mas que ao mesmo tempo utilizem tecidos que sejam mais frescos para que o calor não se torne insuportável.

ESCRITO POR: Rodrigo Duarte - Jornalista formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com especialização em Marketing Digital.